SACROILIÍTE BILATERAL
HISTÓRIA
CLÍNICA:
Paciente
sexo masculino, 45 anos, lombalgia há mais
de 1 ano, teste de Schober e HLA B27 positivo.
Imagens no plano coronal oblíquo: (A) Sequência T2 com supressão de gordura mostrando irregularidade da superfície articular de ambos os componentes das articulações sacroilíacas, principalmente nas porções anteriores, com edema do osso subcondral. (B) Na sequência T1 pós-contraste endovenoso observou-se realce intra-articular caracterizando sinovite.
Imagens no plano coronal oblíquo: (A) Sequência T2 com supressão de gordura mostrando irregularidade da superfície articular de ambos os componentes das articulações sacroilíacas, principalmente nas porções anteriores, com edema do osso subcondral. (B) Na sequência T1 pós-contraste endovenoso observou-se realce intra-articular caracterizando sinovite.
Axial T1
pós-contraste endovenoso (C) demonstrando o realce na origem dos ligamentos iliolombares,
caracterizando entesite.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (ASAS 2009)
Rudwaleit M. Ann Rheum Dis. 2009
COMENTÁRIO:
O envolvimento das articulações sacroilíacas nas espondiloartrites axiais ocorre com grande frequência, sendo que a primeira manifestação costuma ser a sacroiliíte. Durante anos, os achados radiográficos foram considerados como marca registrada, no entanto sabemos que estes achados refletem apenas os danos estruturais ao invés de inflamação ativa. Na última década, o campo das espondiloartropatias sofreu grandes alterações, em grande parte movidas pelo desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da espondilite anquilosante. A Sociedade Internacional de Espondiloartropatias dedicou seus últimos anos na reavaliação dos critérios de classificação já existentes e para o desenvolvimento e validação de instrumentos de diagnóstico, para facilitar o diagnóstico precoce e a avaliação da resposta ao tratamento. A ressonância magnética (RM) foi uma das principais mudanças, apresentando papel importante na avaliação da doença. Além de ser um dos principais critérios diagnósticos, como demonstra a tabela acima, a RM pode servir como avaliação da atividade da doença, permite o monitoramento e pode fornecer orientação para o tratamento.
Referências Bibliográficas
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LIPOMA ARBORESCENTE
HISTÓRIA
CLÍNICA:
Paciente do
sexo feminino, 45 anos, com edema e redução da amplitude do movimento do
joelho, de longa data.
Imagens no plano sagital (A e B) do joelho direito na ponderação DP, mostrando formação expansiva intra-articular, de aspecto "frondoso", envolvendo principalmente o compartimento suprapatelar.
C D
Imagens no plano coronal T1 (C) e T2 com FAT (D), demonstrando a formação expansiva apresentando alto sinal em T1 e queda do sinal na ponderação T2 com supressão de gordura, caracterizando conteúdo adiposo.
COMENTÁRIO:
O lipoma arborescente é uma lesão
intra-articular benigna e rara, de etiologia desconhecida, caracterizada por
proliferação das vilosidades sinoviais e substituição difusa do tecido sinovial
por células gordurosas maduras. A lesão é mais freqüente em adultos e
distribui-se igualmente entre os sexos. Na maioria das vezes é monoarticular,
habitualmente envolvendo o joelho, principalmente o recesso suprapatelar. Pode
envolver outras articulações, tais como ombro, quadril e cotovelo e pode estar
associado a artropatia crônica. Seu diagnóstico pode ser feito através de exames
por imagem, dentre eles o ultrassom, a tomografia computadorizada e a
ressonância magnética, que é o padrão ouro. O lipoma arborescente apresenta
aspecto frondoso, com alto sinal nas sequências T1 e T2, com queda do sinal nas
sequências com supressão de gordura (inferindo conteúdo adiposo). Como a entidade
é benigna, geralmente o tratamento é conservador, entretanto nos casos
sintomáticos, a sinovectomia pode ser realizada.
Referências Bibliográficas
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citation
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